domingo, 3 de abril de 2011

Alimentação, Concentração e Rendimento

A rotina pesada do dia-a-dia exige muito do nosso organismo. A urgência com que as coisas nos são propostas é diferente do ritmo do nosso corpo. Diante disso, podemos destacar mais uma vez a importância de hábitos alimentares saudáveis, inclusive para o nosso rendimento e concentração.

O cérebro depende de glicose para funcionar e a glicose vem dos carboidratos. Caso não exista estoque de energia no cérebro, aparece uma certa dificuldade de raciocínio ou falta de atenção em determinados detalhes que aparecem no dia-a-dia.

A principal orientação para manter-se concentrado é comer ente 3 e 4 horas, longos períodos de jejum estressam o organismo, que é obrigado a priorizar órgãos vitais (como o cérebro) retirando energia de outras reservas do organismo. Em um primeiro momento, o estoque do cérebro é reposto e ele continua funcionando normalmente, mas este processso tem como resultado a produção de ácido láctico. Aqui vale uma observção - o organismo é uma máquina perfeita e precisa de diversos detalhes para funcionar de maneira correta. Um destes detalhes é o pH do sangue, que deve manter-se em equilíbrio. A produção de ácido láctico na tentativa de repor a energia cerebral acaba desequilibrando o pH do sangue (o tornando mais ácido), e causando a sensação de sono. Frente a esta sensação, fica difícil manter o foco nos pensamentos, e consequentemente, a concentração.

Alimentando-se frequentemente, utilizando as refeições fracionadas, os níveis de glicose no sangue se mantêm constantes e o organismo não produz o ácido láctico.

Não pense contudo que você pode se deliciar com qualquer alimento, de qualquer grupo alimentar de 3 em 3 horas. Alimentos gordurosos, assim que caem no estômago, deslocam a "atenção" do organismo para a digestão, ou seja, a enregia que iria para o cérebro se volta para a quebra das gorduras. Por outro lado, não se deve cortar totalmente as gorduras do prato. As gorduras boas, como o ômega 3 dos peixes, ajuda a proteger as membranas das células nervosas e, assim, contribui para reforçar as funções mentais. Já o ômega-9 do azeite de oliva, previne inflamações, que são outra fonte de dispersão para a massa cinzenta.

Além das gorduras, os carboidratos simples devem ser evitados, pois são rapidamente digeridos e a glicose é, da mesma forma, rapidamente absorvida para dentro das células, deixando a corrente sanguínea com a falta deste nutriente. Os carboidratos complexos (leia-se integrais) são absorvidos de maneira lenta pelo organismo e colaboram para o fornecimento constante de energia ao cérebro. Os carboidratos complexos devem estar presente em todas as refeições, caso contrário, o corpo vai tentar poupar energia e funcionará com maior lentidão.

As proteínas tem seu papel principal na concentração, pois a presença delas em uma refeição acaba lentificando a digestão e, com isso, os níveis de glicose também se mantém constantes na corrente sanguínea. Bosn exemplos de fontes protéicas magras são o queijo branco e o iogurte. O mesmo papel de lentificação da digestão é desempenhado pelas fibras, presentes nos cereais e farelos.

Por fim, um programa de atividade física deixa o cérebro em perfeitas condições. A atividade física melhora a oferta de oxigênio e nutrientes ao cérebro. Além disso, a prática de exercícios físicos libera substâncias que causam sensações de bem estar, contribuindo também para afastar a ansiedade, outro problema que pode estar causando dificuldades de concentração.

Preste atenção no seu organismo e nos sinais que ele envia. Muitas vezes, precisamos perceber estes sinais para mudarmos alguns detalhes na nossa rotina e dia-a-dia. A alimentação saudável é para a vida toda! Para investir na sua saúde, procure um nutricionsita.

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